7 Setembro, 2023

Phenomania

O que é real?

O Japão testou uma turbina gigante que gera eletricidade usando correntes oceânicas profundas

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Imagem: IHI.CO.JP

E o teste correu muito bem.

Oceano profundo
Na esteira do devastador colapso nuclear na usina nuclear de Fukushima, no Japão, em 2011, as autoridades têm buscado novas fontes de energia verde – e não estão deixando pedra sobre pedra.

Um fabricante de máquinas pesadas no Japão chamado IHI Corp testou com sucesso um protótipo de uma enorme turbina do tamanho de um avião que pode gerar eletricidade a partir de poderosas correntes oceânicas do fundo do mar, informa a Bloomberg, lançando as bases para uma nova e promissora fonte de energia renovável que não t contar com dias ensolarados ou ventos fortes.

Metal pesado
O mais recente protótipo da empresa se chama Kairyu e pesa 330 toneladas. Dois ventiladores de turbina em contra-rotação são conectados por uma fuselagem maciça, que permite que todo o aparelho flutue enquanto ancorado no fundo do mar, pairando entre 100 e 160 pés abaixo da superfície.

Lá, ele puxa energia de uma das correntes oceânicas mais fortes do mundo, na costa leste do Japão, usando-a para girar suas poderosas turbinas.

Durante as demonstrações no início deste ano, a empresa conseguiu gerar cerca de 100 quilowatts de energia estável. Durante testes futuros, a IHI Corp espera gerar dois megawatts, com a esperança de iniciar as operações comerciais na década de 2030, informa a Bloomberg.

Terra, Vento e Fogo
O Japão também está explorando outras maneiras de gerar energia do mar, incluindo energia das marés e conversão de energia térmica oceânica, a última das quais gera eletricidade explorando o diferencial de temperatura entre a água fria e a quente do oceano.

Os engenheiros agora têm o desafio de dimensionar a operação até um ponto em que faça sentido econômico, o que não é uma tarefa fácil.

“O maior problema para as turbinas de correntes oceânicas é se elas poderiam produzir um dispositivo que geraria energia economicamente a partir de correntes que não são particularmente fortes”, disse Angus McCrone, analista de energia marinha, à Bloomberg.

Autor: VICTOR TANGERMANN

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